A cidade e nós
Nos últimos anos tenho preferido as perguntas às respostas. Perguntas nos tiram da inércia. As nossas cidades estão repletas de questionamentos e respostas com durabilidade adequada ao nosso momento. O que se pergunta a uma cidade? Por que não nos conformamos somente em viver o nosso espaço e deixar que outras pessoas se ocupem dessas coisas? Bom, eu não tenho a reposta certa pois sei que ela não existe em sua totalidade. O que percebo é que as cidades refletem o que somos e nessa frase não reside nenhuma crítica pois estamos em constante mutações.
Quando fazemos um passeio à pé com um grupo de turistas, no Brasil ou no exterior, nós convidamos o passageiro a questionar o local que ele está visitando. Descobrir a história de um determinado lugar é conversar com o passado e entender o presente. Os desejos das pessoas que passaram sobre esse solo antes de nós eram diferentes dos nossos. Estamos sempre condicionados por circunstâncias. Quando estamos inconformados com uma determinada situação geramos a mudança. Mudar é lapidar o que temos, é melhorar a paragem, é plasmar no mundo externo o que trazemos dentro.
Esse exercício de olhar para trás para irmos adiante é o que transforma o mundo. Esse reparo cultural constante nos faz crescer.
Vamos perguntar à nossa cidade o que ela precisa? Talvez iremos nos surpreender com as respostas e com as possibilidades que essa indagação nos trará.
Um feliz ano novo!
Abraços cariocas
Nivea Oliveira
Foto feita antes da pandemia durante a pedalada do bem promovida pelo hotel Marriot de Copacabana.
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